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Todos os dias, uma enorme quantidade de energia é usada pelos inúmeros dispositivos que nos cercam. De computadores a sistemas de iluminação e HVAC, o consumo pode afetar muito o meio ambiente – e o bolso de edifícios e empresas, mas a tecnologia pode auxiliar na melhoria da eficiência energética.
A urbanização é uma das megatendências do nosso tempo e até 2050 prevê-se que 68% da população mundial esteja vivendo em centros urbanos. Como resultado, muitas cidades estão sendo construídas ou ampliadas para acomodar novos habitantes e, nesse cenário, os edifícios são responsáveis por mais de 30% do consumo global de energia. Isso os torna ótimos lugares para estudo, quando se deseja encontrar maneiras de reduzir o consumo energético.
Além dos elementos básicos que podem reduzir os custos de funcionamento de um edifício, como um bom isolamento térmico, os edifícios modernos podem se beneficiar de sistemas de gestão predial, ajustando automaticamente seus requisitos energéticos para se adaptar às necessidades reais.
Um sistema de gerenciamento predial pode, por exemplo, desligar as luzes quando ninguém está usando uma sala; pode reduzir automaticamente o fluxo de ar e o resfriamento, nos fins de semana ou durante os intervalos para o almoço. Adaptando-se às reais necessidades, menos energia é utilizada. Considerando que mais de 50% dos custos operacionais de um edifício comercial podem vir dos sistemas HVAC, faz sentido tornar os sistemas prediais mais inteligentes.
O Conselho Americano para uma Economia com Eficiência Energética (ACEEE) divulgou recentemente um relatório estimando que a tecnologia inteligente poderia reduzir o consumo anual de energia de um escritório médio em até 18% para sistemas HVAC, 28% para equipamentos conectados e 33% para iluminação. Tudo isso se traduz em custos de energia significativamente mais baixos.
Além da urbanização, a digitalização é outra megatendência do nosso tempo. Os serviços digitais conectarão cada vez mais dispositivos, equipamentos e edifícios. Estes novos serviços permitirão obter novas formas de otimizar e melhorar a eficiência energética dos edifícios, mas será sempre um desafio alcançar a sustentabilidade, encontrar as soluções certas para um ambiente específico e garantir que elas sejam implementadas corretamente em uma rede forte o suficiente para suportá-las.