Você já pensou que luzes podem estar acesas em salas não utilizadas em seu empreendimento ou espaços sendo resfriados quando não há pessoas para usufruir esse conforto térmico? A principal motivação por trás do edifício inteligente é evitar desperdícios, tanto de energia como de recursos, seja para cortar custos ou melhorar a eficiência energética.
Basicamente, um edifício inteligente é aquele que usa tecnologia para compartilhar informações sobre o que acontece entre os seus sistemas, de modo a otimizar o desempenho. Essas informações são então utilizadas para automatizar vários processos, desde o consumo de água e energia, até o uso de ar condicionado e a segurança. Hoje, graças à evolução tecnológica, é possível fornecer todos os serviços de que os usuários necessitam, ao mesmo tempo em que se torna o edifício o mais eficiente possível, minimizando custos e reduzindo seu impacto ambiental ao longo de sua vida.
A característica fundamental de um edifício inteligente é a interligação dos seus principais sistemas, por meio de sensores IoT, que compartilham informações vitais: medidores de água, bombas, alarmes de incêndio, energia, iluminação etc. Essa grande quantidade de dados, então, é analisada para a tomada de decisões, o que pode levar a melhores escolhas. Edifícios que utilizam tecnologias inteligentes conseguem uma maior eficiência energética, os custos de operação e manutenção são reduzidos e seus ocupantes desfrutam de maior conforto e bem-estar.
De acordo com a agência de classificação britânica BREEAM, o The Edge Building (cuja fotografia ilustra este post), em Amsterdã, Holanda, é considerado o edifício mais verde e inteligente do mundo . O empreendimento funciona com energia renovável de painéis solares, a água dos sanitários e a que irriga os jardins é proveniente da chuva e o edifício se aquece e se resfria com um revolucionário sistema de armazenamento de energia térmica de aquífero. Pontos de recarga de carros, usando energia solar, são fornecidos gratuitamente para os funcionários e foi criado um habitat amigável para pássaros, morcegos e abelhas. Se você trabalhar neste prédio, ele saberá onde você mora, que tipo de carro você possui e o direcionará para a vaga de estacionamento mais apropriada. Ninguém possui uma mesa permanente no The Edge. Os espaços de trabalho são baseados na programação diária e atribuídos de acordo com a necessidade, o chamado “escritório móvel”. Quando você chegar à sua estação de trabalho naquele dia, o prédio saberá suas preferências de luz e temperatura, e o que pode ser um atrativo extra: várias cafeteiras estão espalhadas pelo edifício, as quais lembram como os trabalhadores gostam do seu café.
Novas tecnologias tornam os edifícios mais atraentes, eficientes e sustentáveis. Ao entrar em um edifício inteligente, você sentirá uma rajada de ar saudável e dinâmico e essa experiência tecnológica o envolverá. Todos esperam que essa nova forma de trabalhar seja a direção que mais empresas tomarão em um futuro próximo.
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