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Uma das preocupações da infraestrutura 4.0 é com a qualidade ambiental interna, o bem-estar em locais fechados e onde permanecemos durante muitas horas. Como lidar, porém, com essa questão em tempos de coronavírus?
Perda de vidas humanas, impacto na economia mundial. Empresas de todo o mundo já sentem o efeito do novo coronavírus, o chamado Covid-19, cujo resultado poderá ser uma perda econômica jamais vista, na ordem de centenas de bilhões de dólares, e embora as grandes organizações possuam um plano de crise, a maioria das empresas encontra-se mal preparada para lidar com a gravidade da situação. Uma pessoa contaminada em um ambiente de trabalho pode contagiar rapidamente os que estão à sua volta, isso levou empresas antes resistentes à ideia do trabalho remoto a fazer disso uma prioridade. Gigantes da tecnologia, como Amazon, Apple e Microsoft pediram aos funcionários que trabalhem em suas residências, bem como escolas estão partindo para o ensino remoto. O home office levará a inúmeras mudanças, afetando o trabalho em equipe, a produtividade, a colaboração e a comunicação. Pode ser que isso provoque um conjunto de inovações destinadas a facilitar essa tendência e torná-la permanente.
Talvez os empregadores não consigam eliminar o pânico ou o simples medo dos funcionários em relação ao Covid-19, mas podem atenuá-los da melhor forma possível. Eles devem manter os colaboradores atualizados sobre a situação e convidá-los a participar da discussão. As comunicações devem ser enviadas para educar os funcionários sobre sua cobertura de assistência médica, o programa de assistência aos funcionários (caso exista) e a importância de lavar com frequência as mãos; essa simples medida é uma das mais eficazes para prevenir o contágio pelo Covid-19. Portanto, os empregadores devem providenciar sabonetes bactericidas para os funcionários lavarem as mãos, reduzir ou eliminar sanções por afastamentos, aumentando a flexibilidade, e organizar sessões de conscientização para educar e reduzir a ansiedade.
Ao longo dos séculos, os grandes flagelos que atingiram a humanidade tiveram enorme impacto na economia e com o Covid-19 não deve ser diferente. Eles ceifaram muitas vidas, mas também mudaram a maneira como a sociedade raciocinava, surgindo as inovações. A SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), em 2002, por exemplo, impediu muitas pessoas de se deslocarem, o que provocou um aumento do comércio eletrônico, até então praticamente inexistente na China. Portanto, esse contágio, como todos os outros, trará sofrimento e perdas de vidas humanas, mas todos esperam que, como a História ensina, ele também desencadeie uma onda de inovação, progresso e bem-estar.