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O mercado de IoT cresce rapidamente: ambientes inteligentes, indústria 4.0, carros autônomos e muito mais; enquanto isso, as implantações de edge computing também estão sendo aceleradas. Como a IoT pode se beneficiar dessa infraestrutura?

Segundo previsões, o tamanho global do mercado de IoT pode chegar a 11 trilhões de dólares em 2025. É uma indústria em rápida expansão e que pode se beneficiar de muitas formas da edge computing, ou computação de borda, aquela na qual o processamento acontece no local físico (ou próximo) do usuário ou da fonte de dados. Confira, a seguir, alguns desses benefícios:

Latência: muitos aplicativos de IoT são essencialmente sistemas de monitoramento avançados: eles coletam dados, os analisam e geram procedimentos com base nos insights criados. Em alguns casos, isso é feito de hora em hora ou diariamente, ou apenas quando acionado por uma interação específica com o dispositivo. A edge computing pode beneficiar a IoT quando esses insights são necessários em tempo real. Ao fornecer computação mais próxima do dispositivo IoT, a coleta e a análise de dados ocorrem em um local fisicamente mais próximo e a latência da rede é reduzida. Dessa forma, a edge computing pode otimizar aplicativos de IoT que exigem ações em tempo real.

Largura de banda: muitos dispositivos IoT enviam pacotes de dados muito pequenos para uma plataforma de gerenciamento de dados que executa análises para obter insights. No momento isso funciona bem, mas no futuro, com a explosão do número de dispositivos conectados, isso pode levar a uma pressão significativa nas redes das operadoras. A edge computing pode permitir o processamento e a filtragem de dados gerados pela IoT mais próximos dos dispositivos, otimizando a largura de banda, garantindo que apenas os dados necessários para armazenamento ou análise de longo prazo sejam transmitidos para uma plataforma de gerenciamento centralizada.

A IoT hoje funciona em uma ampla variedade de casos sem o uso da computação de borda, porém, à medida que mais e mais dispositivos se conectam, com requisitos de latência e largura de banda mais rigorosos, ela pode se tornar um facilitador importante.

Ainda existem incógnitas e desafios que determinarão a função que a edge computing desempenhará futuramente na IoT. Isso inclui desafios técnicos para garantir a segurança física da infraestrutura de borda, pois é provável que ela armazene dados fora do ambiente seguro dos data centers dedicados. São situações que demandam respostas, pois as empresas que buscam aprimorar a experiência do cliente vão recorrer cada vez mais a soluções de edge computing, de modo a aprimorar sua flexibilidade de TI.