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Fazendo parte da agenda de inovação e maior competitividade do Banco Central do Brasil, o Open Banking surge como um novo modelo de negócio que promete otimizar os processos no mercado financeiro e melhorar a experiência dos usuários.

Termo emprestado do inglês, o Open Banking refere-se a um sistema em que há compartilhamento de dados, produtos e serviços financeiros. O conceito inclui a abertura e integração de plataformas e estruturas de bancos e fintechs — as startups da área financeira, permitindo que os consumidores tenham acesso a serviços distintos de empresas ou bancos.

Imagine a seguinte situação: um determinado cliente possui ótimo histórico em um banco específico, mas a concorrência não sabe disso e, portanto, não lhe confere crédito de forma atrativa. O Open Banking resolve a questão, com o compartilhamento de dados, democratizando não só os empréstimos, mas diversos tipos de produtos financeiros. Sua implementação está ocorrendo gradualmente, em 4 fases.

A adesão ao sistema é feita, exclusivamente, pelos canais digitais das instituições, com a opção para aderir ao sistema por meio do celular, notebook ou tablet quando o cliente acessa a organização financeira. O próprio consumidor define quais dados autoriza compartilhar, e por quanto tempo, e o cancelamento pode ser feito a qualquer momento.

Confira, a seguir, vantagens que uma estratégia de Open Banking pode lhe oferecer: monetização de serviços, com incremento significativo na rentabilidade; redução de custos, com melhor uso da tecnologia; melhoria na experiência do cliente; possibilidade de novos produtos e serviços; otimização de desenvolvimento e pesquisa de soluções, por meio de estratégias de dados; aceleração da transformação digital.

O Open Banking não é uma exclusividade brasileira. O primeiro país a implementar um sistema similar foi o Reino Unido, em 2018. A Austrália efetivou a primeira fase do seu programa em julho deste ano e a Índia já deu os primeiros passos para a criação do seu sistema. Estados Unidos, Canadá e Rússia estão analisando maneiras de integrá-lo aos seus programas financeiros.

Partindo de um conceito de transparência e melhorias na experiência do usuário, o Open Banking deverá se tornar realidade no Brasil nos próximos anos. Com a chegada de novas empresas, é o momento de oferecer aos consumidores opções mais competitivas dentro de um mercado em franco crescimento.