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Novo ano, nova década, novas perspectivas no horizonte. Se 2019 foi o ano de preparação do terreno para os chamados prédios inteligentes, 2020 será marcado pela evolução dos edifícios tecnológicos para os smart buildings.

PRIORIDADE NA SEGURANÇA

Na indústria da tecnologia recente, os prédios inteligentes foram os que mais se destacaram. Estimativas indicam que o mercado global da Internet das Coisas nos Edifícios (BIoT) ultrapassará US$ 85 bilhões em 2020. Esses dispositivos IoT conectados facilitam a manutenção dos edifícios, como câmeras e sistemas de controle de acesso com leitores de crachás. Porém, ao lado de toda a segurança que a tecnologia proporciona, surge uma questão: quanto mais inteligente um edifício se torna, mais exposto a ataques cibernéticos ele fica: malwares, roubo de dados, invasão de sistemas. Uma tendência importante para 2020 é o investimento em cybersegurança, aprimorando os controles de autorização e adotando uma criptografia de dados mais consistente.

MAIS QUALIDADE DE VIDA

Os proprietários de prédios inteligentes procuram dar mais controle do edifício aos seus ocupantes: ajuste de temperatura ou alteração de iluminação, isso e mais alguns parâmetros podem ser controlados a partir de uma central e de acordo com as preferências dos usuários. A meta: criar uma experiência muito mais pessoal e satisfatória (como em um hotel). A iluminação inteligente desponta também como forte tendência para 2020. Surgida há aproximadamente 30 anos, a iluminação por LED irá ajustar-se às necessidades dos ocupantes, simulando a progressão da luz natural do dia, com tonalidades mais brilhantes ou suaves. Tudo isso pode incrementar a economia de energia, quando, por exemplo, as salas de reunião apagam as luzes automaticamente quando desocupadas.

Já está comprovado que a saúde e o conforto dos funcionários influenciam sua produtividade e satisfação no local de trabalho. Um estudo de Harvard chegou à conclusão de que as pessoas que trabalham em escritórios bem ventilados, com níveis abaixo da média de poluentes internos e CO2, têm níveis cognitivos significativamente mais altos. Isso reforça mais uma tendência para os prédios inteligentes em 2020: o monitoramento da qualidade do ar. Níveis de CO2 e partículas nocivas poderão ser medidos, bem como a qualidade do ar externo que entra pela ventilação, ajustando-se os parâmetros, caso necessário.

O FUTURO DOS EDIFÍCIOS É INTELIGENTE

A simples troca de lâmpadas tradicionais por luzes LED, que consomem menos de 80% da eletricidade das lâmpadas incandescentes e têm dez vezes sua vida útil, é uma ótima oportunidade de economizar energia e custos.

Colocar em prática as tendências dos smart buildings, assumir o controle do desempenho energético do seu prédio e começar a encontrar maneiras de reduzir o consumo hoje não é tão difícil ou complexo quanto parece. Quanto mais cedo começar, melhor, afinal de contas, o futuro dos edifícios é inteligente.