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Todas as câmeras digitais disponíveis no mercado usam sensores para gravar imagens estáticas ou gravar vídeos. Eles registram a intensidade dos fótons que chegam, mas não o seu ângulo, vital para determinar o foco. Para resolver esse problema, pesquisadores da Universidade de Stanford buscaram inspiração na Natureza, mais precisamente nas orelhas da lagartixa. Ela tem a cabeça muito pequena para triangular a localização de ruídos como fazemos. Ao invés, possui um túnel mínimo que liga os dois tímpanos, permitindo determinar a direção da fonte sonora.
Usando minúsculos fotossensores com essa mesma “tecnologia”, compostos de 2 nanofios de silício, os pesquisadores puderam registrar muitas características da luz, incluindo cor, polaridade e, agora, o seu ângulo, que pôde ser facilmente detectado.
As aplicações em potencial dessa descoberta são inúmeras: câmeras (captura, reconhecimento e tratamento de imagens), realidade aumentada, visão robótica, carros autônomos, e esse leque se abre exponencialmente, impactando positivamente, entre outros setores, os sistemas de monitoramento inteligente de edifícios.