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A pandemia do novo coronavírus causou muitos estragos à economia global, forçando as pessoas ao isolamento social. Essas mesmas medidas, contudo, também ajudaram alguns setores a crescer, um deles o da segurança eletrônica, e o segmento deverá manter-se em alta mesmo após a pandemia passar. Como a segurança eletrônica está ajudando no enfrentamento à covid-19?
TECNOLOGIA DISPONÍVEL
Com as medidas restritivas à circulação e à aglomeração de pessoas, empresas tiveram de ser fechadas, seus funcionários foram colocados em home office e muitas pessoas precisaram ficar em casa. É nesse cenário que as medidas de prevenção devem ser redobradas, entrando em ação os sistemas de alarme, cercas elétricas e câmeras, que geram mais segurança e conforto para quem está em casa e também para quem deixou sua empresa fechada. O monitoramento por câmeras sem fio e acesso à central podem também ser alternativas para cuidar de idosos isolados. Alarme de incêndio, cercas elétricas e outros sistemas de segurança mais conhecidos podem ser instalados nas residências para manter pais, avós e familiares em segurança, principalmente nesses tempos em que as visitas estão proibidas.
Tecnologias que já estão disponíveis contribuem na manutenção das medidas de quarentena necessárias para salvar vidas e evitar o colapso do sistema de saúde. Israel, China, Singapura e Coreia do Sul são alguns dos países que usaram combinações de dados de localização e câmeras de segurança para rastrear a disseminação do vírus. Alguns estados brasileiros também já utilizam dados de empresas de telefonia móvel para acompanhar os deslocamentos das pessoas e do coronavírus por meio do rastreamento dos smartphones. Em algumas cidades, drones alertam as pessoas sobre a necessidade do distanciamento social.
Uma atitude até então banal: apertar um botão para abrir a cancela de um estacionamento, transformou-se em um dilema, mas não há o que fazer, a não ser enxarcar as mãos de álcool em gel logo após. Pensando nisso, algumas redes de supermercados substituíram os botões por tecnologias de aproximação, que excluem o toque. Diversas empresas também já adotaram sistemas de identificação facial, em substituição àquele em que é preciso encostar o crachá, ou a mão, em superfícies de uso coletivo.
Usadas há mais de 60 anos, as câmeras termográficas por infravermelho já estão sendo amplamente utilizadas para identificar pessoas com alta temperatura corporal (com margem de erro de 0,5 graus), auxiliando na triagem e separação e evitando possível contágio. Alguns equipamentos detectam também se a pessoa está ou não de máscara. Em uma época de apreensão e incerteza como a que vivemos, a segurança eletrônica tem encontrado formas de tornar toda essa tecnologia útil para o momento atual.
O QUE VIRÁ
O mundo pós-coronavírus não será o mesmo, tanto em termos de saúde, quanto econômicos e sociais. Em tempos de pandemia e de resguardo social, compartilhar informações que ajudem a viver melhor e com maior proteção, por meio da segurança eletrônica, fará a diferença, e este deverá ser um legado positivo: compartilhamento e solidariedade, com atores diversos em convívio e se auxiliando reciprocamente.